quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um feroz carrossel e raios de mulher (pagina 22)

Estive pensando sozinha, o quanto eu já vivi de um tempo pra cá parece ter sido muito em pouco tempo. Até fiz uma lista para ver o quanto essa fase de transição está mexendo comigo. Tem sido como aquela musica "O caderno" na frase que se diz "e a vida se abrirá num feroz carrossel..." somente este trecho e nada mais. Quer dizer, a parte dos primeiros raios de mulher também combinam comigo e muito. Menstruei cedo aos 11 anos mas apesar do que me diziam não fiquei encorpada nem tenho tendencias de ficar. Mas voltando a lista, eu estava me lembrando nostalgicamente como conheci o Marcos e em 3ª  pessoa posso relatar de forma mais poética como foi:

Era o atual nono ano que ainda se fala oitava série, e muitos acreditam que eles ainda eram crianças, mas as crianças já entendem de amor e foi o que houve com duas. Um já possuía um físico atlético, era popular, chamava atenção das meninas, enfim totalmente o oposto da garota que era tímida, poucos amigos, aliás, apenas um amigo. Todos achavam ela estranha mas no fundo cada garoto que um dia já comentou sobre a vida dela, sonharam em tê-la nos braços simplesmente por ela ser diferente. Era bonita sem ser vulgar, carismática sem ser falsa, era o que os garotos procuravam para um relacionamento duradouro. Apesar de apenas ser a 8ª série, já se falava há muito tempo em beijos, namoros e ficadas porque era o que rolava no intervalo, mas Laura parecia não chamar a atenção de ninguém. Marcos a olhava de longe enquanto conversava com seu grupo de amigos mascando chiclete esperando sua vez de jogar futebol. Os amigos notaram sua distração na garota e conversaram sobre ela. Num raio de sol se entreolharam e ele gritou em seu peito: "ela será minha!" e foi correr ao encontro da sua prometida, ele foi ela o ignorou, mas ele insistiu e conversaram depois da aula. No começo era uma vez por semana e quando raramente tinha aula vaga, depois os encontros ficaram mais contínuos e ele descobriu: ela era BV, nunca havia beijado ninguém, o que o deixou ainda mais intrigado, excitado, orgulhoso, não bastou muito tempo, na primeira vez que ele se ofereceu para levá-la até em casa ele a beijou quase que a força e foi um beijo esquisito, babado. Ela ficou vermelha e entrou correndo pra dentro de casa se olhar no espelho e perguntar: "o que ele viu em mim?". Buscou por toda a parte a beleza que ele poderia ter visto nela e nada, não encontrou mas ficou feliz por ter chamado a atenção de um garoto finalmente. Depois disso pareceu que o céu desceu um pouco. Ele apareceu as 6:30 da manhã para levá-la para a escola. Com vergonha nem sequer segurou na mão dele porque sabia que sua mãe a observava de longe, mas foi virar a esquina para acabar o assunto e eles se beijarem outra vez só que agora com mais paixão e maturidade. Só que as próximas horas não foram as melhores de Laura pois de repente toda a escola os olhavam e Marcos sorria como se exibisse um prêmio. Alguns riam, outros cochichavam mas ninguém ousou falar com ela. Eles entraram na sala e foi cada um pro seu canto. Daniel a cutucou e disse: seu primeiro beijo foi com esse idiota?  (continua)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plano A e B (pagina 21)

Tem certeza disso? - Daniel me interroga intrigado.
-Claro!
-Quais são seus planos?
- Só um momento. - vasculhando a bagunça do meu quarto encontrei a lista V de vingança toda amassada e entreguei sem demora nas mãos de Daniel. Ele ficou surpreso e começou a ler indignado em voz alta:
- "Primeiro passo é se fingir de amiga ou coisa do tipo para se aproximar do Marcos e poder ..-pigarro-...descobrir seus pontos fracos. Depois é só usar isto ao meu favor". Só isso?
- Vire a folha não viu a seta?
Assim ele virou e prosseguiu:
- "Se o plano 'A' não funcionar o plano 'B' entre em ação que se resume em: confronto e violência. Ridículo haha....

Daniel riu tanto de mim que me fez ficar tão nervosa que arranquei com fúria o papel das mãos dele e fez com que a folha rasgasse. Logo Daniel começou a se desculpar e prender o riso que ainda pairava em seu rosto.
- Ok Laurita, vamos então a questão, por que me chamou aqui/ No que te serei útil no seu plano de vingança?
- Danielzinho querido, só te quero em caso do plano A não funcionar.

Não demorou muito ele foi embora de casa, nem ao menos comeu aqui como de costume, disse que tinha que encontrar Carol pois estava meio gripada e queria cuidar dela. Me senti trocada, mas não demonstrei nenhuma emoção ao vê-lo sair de casa pois estava tão focada em achar um jeito de atingir o Marcos pelo que ele disse de mim. Ok, mais uma semana passou e eu mal me aproximei do Marcos. Eu estava na fila da cantina e ele estava vindo na minha direção e mudou de caminha quando viu que eu estava lá. Assim que me afastei ele foi la e comprou seu x-burger diário. Seria uma pena se alguem colocasse pimenta no seu lanche. Né?

sábado, 25 de maio de 2013

V de Vejamos o que irá a acontecer entre algumas semanas (pagina 20)

Era uma vez uma calça jeans que eu rasguei e fiz um shorts. Uma camisa velha de malha que era meu pijama, agora tem o rosto de uma caveira bem cortado seguido de um tutorial fera do facebook. Meu cabelo? Haha, como os moicanos que seguem para suas guerras, preso nas laterais com um topete todo armado e largado atrás. Eu deixaria vocês imaginarem a vontade pois até agora não coloquei nada de fotos, pois espero que vocês imaginem as coisas da forma de vocês, na interpretação de vocês. Mas hoje abro uma exceção pois quero na mente de vocês (estou usando muito essa palavra ta irritando) a imagem mas correta do meu cabelo. Quero que vocês (de novo! arg!!) entendam que é uma guerra declarada.

O google não me entendeu bem mas essa foi a imagem que mais se aproximou do meu cabelo, só fiz mais bagunçado, enfim esse não é um livro de moda capilar ou coisa do tipo, mas são cronicas de uma adolescente que ninguém entende, finge entender e ainda por cima critica. Estou muito confusa no momento. Levei essa confusão comigo nas duas semanas seguintes, mas ela me deu inspiração para estudar meu alvo. CSI não chega nem aos meus pés. Descobri que Marcos sempre cabula as aulas de de inglês, adora chamar a atenção e espalhar boatos falsos não só de mim mas dos próprios "amigos". Minha mãe explicou que pode ser uma carência emocional falta de alguém para se espelhar, conversar, ela não aprofundou muito pois eu fui criada sem meu pai e ela evita falar sobre isso.
Sabe, o Marcos não é todo esse leão que ele mostra ser, ele é apenas incompreendido e desconta isso nas pessoas. Pera.. não posso ter dó dele, mas também não tenho armas suficientes para derrubá-lo, talvez eu precise de mais força emocional. Entre poucas semanas posso voltar aqui com a cabeça de um jovem.

Calor e desprezo (pagina 19)

Foi aí que eu percebi que estava prestes a começar um romance. Eu corri atrás dele com sede de vida como quem corre atrás do seu único amor, a pessoa que você sabe que não pode deixar escapar pois não haverá outra chance. Eu não sei o que deu em mim. Eu perdi a razão, não quis disfarçar meus medos, minhas emoções eu tava com sede de amor. Eu corri e parei, acreditem: em cima da casinha de um parquinho que por sorte, estava abandonado, as crianças resolveram não passar por ali. Fiquei ali de cima observando os seus traços, eu quis gritar mas na hora apareceu Daniel atrás de mim meio assustado/surpreso e fez questão de subir na casinha. Carol resolveu ficar la sentada esperando porque provavelmente Daniel a teria informado que me conhecia e sabia das minhas crises, que era melhor conversar comigo ou coisa assim. Mas antes que ele subisse, Renato notou minha presença e olhou pra mim com aqueles lindos olhos, sorriu, acenou e continuou seu percurso como se não devesse satisfações por ter furado na festa, tratou todo o meu trabalho como um lixo, mas no fundo aquele sorriso, aquele olhar valeu muito a pena.
 Daniel se ajeitou atrás de mim segurou no parapeito da casinha e perguntou calmamente: "Você o conhece da onde?" E eu sem demora, voltando do encanto simplesmente respondi com secura: "Ele é meu vizinho só isso".

Daniel:
- Um vizinho que te faz correr do nada, subir num playground e te fazer ficar sem folego por um sorriso.
Eu:
- Cara, você é gay?
Daniel:
- Não foge do assunto. Sei que não demonstra fácil seus sentimentos mas agora não está conseguindo controlá-los, por que?
Eu:
- Eu não sei, perdi a noção das coisas.
Daniel:
- Quase ele não te notou, eu não consegui entender essa reação.
Eu:
- Eu também não entendi. Por que ele me notaria?
Daniel:
- Pela sua beleza.

Corei na hora mas abaixei o rosto porque não quis demonstrar minha reação mas eu sentia que ele estava olhando pra mim, se aproximando, eu sentia o seu calor mas o que eu pude fazer naquele momento é dar as costas pra ele descer pelo escorregador como acontece com minhas emoções: Sobem por uma escada bamba até o auge e logo descem depressa deslizando até o chão e me fazem ficar estagnada num conformismo enlouquecedor e assim eu sigo até que eu tenha outro motivo pra perder a razão.

Obs: Onde está em tachado significa que eu pensei mas não disse.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Detalhes super sordidos (pagina 18)

 Numa encruzilhada paramos e os olhos dele vidraram em mim, os meus a mesma coisa, trocávamos o olhar de medo e raiva como a caça e o caçador. Obriguei ele a me olhar o tempo todo enquanto bebia cada palavra que saia daqueles lábios. Nem as palavras nem os lábios daquele garoto um dia desejei, mas fui obrigada a ouvir, a ver e a sentir a frieza com que recebia as informações.
  - Bom, ele me falou que você tinha umas manias esquisitas, você gostava de andar de preto pra chamar a atenção  tinha sonhos eróticos com um desenho que se encontra no teto do seu quarto, recebia espíritos para fazer pinturas na aula de artes...e também que tinha fantasias com homens como ele, homem que não prestava e que vocês já chegaram a ter um contato intimo mas que ninguém sabia. Disse também que se eu quisesse investir em você viveria novas emoções facilmente e você ainda seria uma ótima companheira...
 Segurei firme uma lagrima que ia escorrer do meu olho esquerdo e eu mantive minha postura firme diante de tudo aquilo. Fiquei numa pilha de nervos, nada daquilo era verdade, nunca se quer havia tido um contato "intimo" com o Marcos, apesar que ele muitas vezes quis.
  - Olha Fabrício peço que você não escute o que esse garoto te fala, nada disso é verdade, depois que eu terminei com ele, ele não se conformou em ser chutado e agora esta espalhando essas calunias sobre mim, mas isso vai ter volta. E é bom você não espalhar pra ele que eu tenho um plano.
Gago e sem saída respondeu que sim e logo chegou Carol e o Daniel com um olhar tímido e malicioso, com as mãos encostadas porem não muito, como se quisessem ficar mais a vontade. Quando chegaram eu estava com as mãos sobre os ombros de Fabrício para garantir que ele não fosse fugir antes que eu ouvisse o que ele tinha pra me dizer, mas aquilo soou para Daniel e Carol como "um clima quente" assim mesmo classificaram mas eu que não estava pra brincadeira fiz minha cara de quem não tava pra brincadeira e prosseguimos andando ate uma pracinha  La eu desabafei e contei que desejava vingança, mas o Daniel e a Carol estavam ocupados demais para me darem ouvidos, se beijavam e ficavam fazendo gracinhas acada 2 minutos.
Por mais que eu quisesse chorar, segurei minha emoção e engoli o possível ciumes dos dois. Bom o que aconteceu depois foram duas coisas importantes: o Fabrício saiu de fininho e o meu lindo vizinho apareceu por perto e eu simplesmente corri atrás dele.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Então é isso? (pag. 17)

Uma raiva estranha me fez dormir resmungando e sonhei com o fim do mundo. No sonho eu corria, no sonho eu gritava com medo, diante de carros capotados e pessoas feridas. Daniel aparecia, seu cabelo estava impecável, do jeito mais charmoso possível, me agarrava pelos ombros e corria comigo para um lugar seguro. Até que no meio de um temporal de chuva uma mulher grita. Uma mulher loura, linda, era a Carol. Daniel não pensa duas vezes antes de ir salva-la e me abandoa no meio da chuva. Enquanto ele a cobria com o seu belo casaco, o chão onde eu estava ia se transformando numa especie de abismo e os dois ficaram intactos olhando pra mim como se eu fosse um pedaço de lixo. Antes de eu cair acordei assustada com o celular tocando. Quem era? A bela loura do meu pesadelo.
- Amiga o que aconteceu com você ontem? A gente ficou preocupado com você...
sair assim sem avisar ninguém, a noite, um perigo!
EU
- Imagina, vi que vocês estavam bem ocupados.
ELA
- Não acredito que você viu! Eu ia te contar mas, já que você já sabe...
EU
- É já sei mas ele foi romântico com você? Te emprestou o belo casaco e tudo?
ELA
- Que amiga? Olha vem aqui que eu te conto os detalhes
EU
- Sabe o que é, minha mãe esta de folga e precisa de uma ajuda na faxina. Chato mas eu tenho que ficar em casa - Menti por ter nojo de saber dos detalhes sórdidos.
ELA
- Entendo, mas quando terminar vê se me liga, beeeeijo!
Assim ela desligou o telefone.
Logo quando acordei, dei um passo a frente no meu relacionamento com a minha mãe, e como ela é psicologa, meio que traduziu meu pesadelo e disse que o meu medo era que o Daniel me trocasse por ela, já que ele nunca namorou nem tinha sucesso entre as mulheres. Agora os tempos são outros e eu posso não saber lidar com a situação. Disse também a respeito dos homens serem parecidos com pavões quando o assunto é mulher, só ter uma por perto que já exibem suas penas. Agradeci os conselhos, as explicações e fiquei pensando no que seria de mim daqui pra frente. Ainda não caiu a ficha que os dois podem engatar um relacionamento serio e que eu perca aos poucos toda a atenção e amizade de Daniel, mas minha mãe disse que se ele realmente é meu amigo, não vai ser uma namoradinha que irá nos separar, mas que talvez fosse difícil se acostumar com a situação e que uma mulher com muito peito e bunda conteúdo e tudo mais poderia controla-lo. "Para ele também é novo, e ele vai aproveitar, até que ele se canse ou não." Terminou o raciocínio junto com sua xícara de chá de camomila. Me deu de consolo a louça do café da manhã e eu lavava cada prato pensando: "Então é isso? Eu vou ter que aguentar o pavão e a pavoa"

 Horas mais tarde, fui surpreendida pela visita de Fabrício e ele com olhar acolhedor trouxe o sapato que eu havia esquecido. Tentando dar uma de príncipe, riu e me chamou de Cinderela, pra mim ele parecia mais um sapo. Fui obrigada a sair e caminhar com ele, disse que a Carol havia nos chamado pra ir na casa dela, nós quatro outra vez. Tentei arrumar uma desculpa mas ele quase me arrastou e eu fui. Conversamos enquanto não chegava na casa dela. Eu mal prestava atenção nas coisas que ele dizia, até que ele me fez despertar do infinito dos meus pensamentos.
 - Então o que rolou ontem, sabe não achei que fosse ficar daquele jeito. Achei que gostasse...
 Então respondi desolada:
 - Do que?
 - Ser...sabe, tocada. Achei que estávamos na mesma sintonia.
 - E por que achou isso?
 - Pelo seus olhos e pelo tempo que namorou com o Marcos, achei que não fosse mais...
 - Virgem? -respondi secamente, com raiva.- E por que pensou isso?
 - Er..pelo tempo de namoro com o Marcos, pelo...
 - O que o Marcos andou falando de mim pra você?
 - Ele não disse...
 - Eu sei que ele disse, e você vai me contar cada palavra!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sã mas não salva (pag 16)

Logo vi sua mão esquerda deslizar do meu rosto ao meu pescoço e ombro. Alcançou a fina alça do meu vestido e aumentando minha excitação, fez meu coração palpitar ainda mais forte. Eu queria fugir mais tinha curiosidade da reação dele, o que fazer agora? Eu esperei, e sua mão esquerda abaixou a alça do meu vestido dourado, me senti envergonhada, parecia que alguém, apenas uma pessoa estava ali me observando, mas quem? Talvez Deus pelos meus pecados. A verdade é que eu o olhava firme com medo e ele com a mesma cara de tonto de horas atrás. Me dava medo, me causava um misto de curiosidade e medo. Ele tocou meu seio direito por cima do vestido e logo depois se inclinou e beijou meu rosto. Depois um beijo no pescoço fez gritar um arrepio e novamente tentou um beijo quase abaixando a alça do meu vestido. Senti mais forte o vestido sobre meu corpo e um empurrão mais forte fez brochar todo o encanto, tirei minhas sandálias e deixei uma para trás pelo choque do momento, dando uma de Cinderela ou coisa assim. Já havia me esquecido que o motivo daquilo tudo era o Renato e que um beijo naquele momento seria como trai-lo. Fabrício gritou forte o meu nome e alguns olharam, tropecei no garoto que havia esbarrado antes e eu falei um palavrão ridículo quase que sussurrando, e ele ficou sem reação e eu fui ao encontro de Daniel pra gritar que queria ir embora, mas ele estava ocupado dando um beijaço na Carol que enfim, alcançou seu objetivo. Decidi tirar a sandália que me restou e fui embora descalça me sentindo inútil e ridícula. Machuquei um pouco meus pés e tive vontade de gritar de novo aquele palavrão de instantes atrás, mas ao invés disso pensei alto: "Não vou trair o Renato nem pelo sardento, nem pelo Bono Vox". Quando cheguei quis ir correndo pro quarto, mas acabei atrapalhando um jantar no jardim e minha mãe surpresa quis saber porque cheguei tão cedo ( e já era mais de 1 hora da manha), percebi que estava atrapalhando um jantar romântico entre ela e meu padrasto, fiquei muito sem graça mas apenas esbocei uma resposta antes de me deitar:
- Dancei, conversei, fui sociável ate demais, agora eu cansei.
Percebi ao deitar-me, que o álcool não me embebedou dessa vez, eu estava sã, mas isso não me deixava nem segura e muito menos salva de todos aproveitadores que estavam sobre efeito desse mal.
Senti um certo incomodo pelo beijo da Carol e do Daniel mas procurei dormir o mais rápido que pude.
Minha mãe estranhou e foi atras de mim, fingi que estava dormindo mas mostrando que estava sã por responder perfeitamente cada pergunta dela como: "Você ta bem? Qualquer coisa me chama ta?", mas ele mal se importou comigo quando foi correndo pro quarto com o meu padrasto, pra fazer aquilo que eu não quero pensar.